Citations:piparote

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Portuguese citations of piparote

1712 1873 1881 1882 1890 1945 1986 2014
1st c. 2nd c. 3rd c. 4th c. 5th c. 6th c. 7th c. 8th c. 9th c. 10th c. 11th c. 12th c. 13th c. 14th c. 15th c. 16th c. 17th c. 18th c. 19th c. 20th c. 21st c.
  • 1712, Rafael Bluteau, “PIPARÔTE”, in Vocabulario portuguez e latino... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos[1], Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, archived from the original on 13 September 2018, page 522:
    PIPARÔTE, ou Paparote. O golpe que ſe dá no roſto de alguem, ſoltando com força o dedo mayor do dedo pollegar.
  • 1873, José de Alencar, chapter III, in O Garatuja, page 36:
    Então, formando chave, os três dedos penteavam a trunfa do chinó, e beliscando rápidos a ponta da língua que o fungo nasal espremia na boquinha, esfregavam as pontas para arredondar a clássica bolota, que voava pelos ares com um piparote da unha mestra.
  • 1881, Machado de Assis, chapter XXXI, in Memórias Póstumas de Brás Cubas, page 109:
    Esta última ideia restituiu-me a consolação; uni o dedo grande ao polegar, despedi um piparote e o cadáver caiu no jardim.
  • 1882, Machado de Assis, “O empréstimo”, in Papéis Avulsos, page 216:
    Nenhuma escada misteriosa, nenhum céu; tudo voara a um piparote do tabelião.
  • 1890, Eça de Queirós, chapter XLI, in Uma Campanha Alegre, volume I:
    Se víssemos S. M. a comer bifes, o nosso respeito estava no fio, e principiávamos a dar-lhe piparotes na orelha.
  • 1945, Cruz e Sousa, “Dispersas”, in O Livro Derradeiro:
    Triolé — pega estes zotes / E dá-lhes de baixo acima / Preso ao trapézio da rima / Na mais artística esgrima / D’estouros e piparotes, / Preso, ao trapézio da rima / Triolé — pega estes zotes.
  • 1986, Philippe Ariès, “O Traje das Crianças”, in Dora Flaksman, transl., História Social da Criança e da Família, 2nd edition, page 73:
    “Imaginem portanto Frandon entrando na classe, com as ceroulas saindo por baixo de suas calças até os joelhos e descendo até os sapatos, o vestido colocado torto e a pasta embaixo do braço, tentando dar uma fruta podre a um e um piparote no nariz de outro”.